EXPOSIÇÕES
Exposição Permanente
de Arqueologia
A Exposição Permanente de Arqueologia foi inaugurada no dia 24 de Setembro de 2005. Após um interregno, entre 2013 e 2014, durante o qual esteve patente no Museu da Vila Velha a exposição regressou ao Museu, complementada com os textos traduzidos para a língua inglesa.
Com um discurso pedagógico, pretende mostrar-se ao público um considerável conjunto de objectos arqueológicos, recolhidos ao longo de trinta anos pelo padre João Parente nos distritos de Vila Real e Bragança.
Para além de objectos doados pelo primeiro responsável pelo Museu incluem-se na exposição outros adquiridos pelo Município, temporariamente depositados ou doados ao Museu por seu intermédio.
A Exposição Permanente está organizada cronologicamente. Aproveitando a estrutura do espaço disponível, a Sala 1 é dedicada ao Megalitismo; a Sala 2 à transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro; a Sala 3 ilustra a ocupação do território trasmontano na Idade do Ferro; na última Sala exibe-se o acervo correspondente ao domínio do território pelo Império Romano.
Entre o acervo exposto podem observar-se: parte do espólio proveniente das explorações efectuadas pelos padres Brenha e Rodrigues nos dólmenes de Vila Pouca de Aguiar, na transição do séc. XIX para o séc. XX; dois conjuntos de machados de pedra polida, um deles depositado pelo Sr. António Augusto Ferreira Taveira; um vaso e uma lâmina de sílex provenientes da Anta da Estante (Alijó) e a estátua menir de Vilarinho da Samardã, depositada no Museu pelo Sr. David Cowell; a “Pedra Formosa de Ribalonga”, classificada como bem de interesse público; o torques de Rendufe (Valpaços); ou a ara dedicada ao deus Reve Marandicui, entre muitos outros.
Os objectos são acompanhados, sempre que necessário, por maquetes (de uma anta ou dólmen em construção e em plena utilização, da estátua-estela antropomórfica do Marco ou do Santuário de Panóias), fotografia, cartografia ou desenhos, para uma melhor compreensão da exposição.
Exposição Permanente
de Numismática
A Exposição Permanente de Arqueologia foi inaugurada no dia 24 de Setembro de 2005. Após um interregno, entre 2013 e 2014, durante o qual esteve patente no Museu da Vila Velha a exposição regressou ao Museu, complementada com os textos traduzidos para a língua inglesa.
Com um discurso pedagógico, pretende mostrar-se ao público um considerável conjunto de objectos arqueológicos, recolhidos ao longo de trinta anos pelo padre João Parente nos distritos de Vila Real e Bragança.
Para além de objectos doados pelo primeiro responsável pelo Museu incluem-se na exposição outros adquiridos pelo Município, temporariamente depositados ou doados ao Museu por seu intermédio.
A Exposição Permanente está organizada cronologicamente. Aproveitando a estrutura do espaço disponível, a Sala 1 é dedicada ao Megalitismo; a Sala 2 à transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro; a Sala 3 ilustra a ocupação do território trasmontano na Idade do Ferro; na última Sala exibe-se o acervo correspondente ao domínio do território pelo Império Romano.
Entre o acervo exposto podem observar-se: parte do espólio proveniente das explorações efectuadas pelos padres Brenha e Rodrigues nos dólmenes de Vila Pouca de Aguiar, na transição do séc. XIX para o séc. XX; dois conjuntos de machados de pedra polida, um deles depositado pelo Sr. António Augusto Ferreira Taveira; um vaso e uma lâmina de sílex provenientes da Anta da Estante (Alijó) e a estátua menir de Vilarinho da Samardã, depositada no Museu pelo Sr. David Cowell; a “Pedra Formosa de Ribalonga”, classificada como bem de interesse público; o torques de Rendufe (Valpaços); ou a ara dedicada ao deus Reve Marandicui, entre muitos outros.
Os objectos são acompanhados, sempre que necessário, por maquetes (de uma anta ou dólmen em construção e em plena utilização, da estátua-estela antropomórfica do Marco ou do Santuário de Panóias), fotografia, cartografia ou desenhos, para uma melhor compreensão da exposição.
Torre de
Quintela
Se pretende visitar este magnífico Monumento efectue a sua marcação através dos contactos do Museu.
Quintela é actualmente um lugar da freguesia de Vila Marim, concelho de Vila Real, que ainda mantém uma certa magia por conservar casas baixas e permitir perscrutar, de certos ângulos, o monumento que o torna peculiar – a Torre de Quintela. O acesso à torre contorna os elementos do relevo até chegar ao casario, e daí ao sopé da Torre, sempre a descer, o visitante envolve-se paulatinamente no ambiente e apercebe-se da sua magnificência – a Torre de Quintela é uma construção robusta, altaneira, que inspira respeito, de resto talvez o grande objectivo dos seus proprietários originais.
As primeiras notícias de Quintela surgem ainda antes do alvorecer da nacionalidade portuguesa. Em 1082 aparece referência a um espaço “no lugar de Quintela, perto do rio Corgo”, no testamento de um casal, Garcia e Maiorina de seus nomes. Já a primeira referência à Torre de Quintela surge nas Inquirições de D. Afonso III, em 1258. Aí se pode ler “a torre que está começada em Quintela”.
Já no séc. XVII (mais precisamente em 1695) registam-se os foros e prazos recebidos na Torre pelo seu senhor, D. Francisco de Portugal, Conde do Vimioso, no Tombo do Morgado da Torre de Quintela. Na introdução a esse fabuloso documento, actualmente guardado no Arquivo Distrital de Vila Real, descreve-se com alguma minúcia não só a Torre como também os outros elementos que comporiam o espaço da quinta ou herdade – uma capela devotada a Santa Maria Madalena e um terreiro, situado entre as duas construções. Já nessa altura, porém, não teria a Torre outro valor para além do simbólico, pois não tinha já sobrados no seu interior, ou sequer telhado.
Na Rellação de Villa Real e seo termo, remetida à Academia Real da História em 1721, faz-se referência à mesma capela, a “carecer de reforma”, e à “magnífica torre muy levantada”.
Em Junho de 1910, no término da monarquia portuguesa, a Torre de Quintela é classificada como Monumento Nacional. E só a fortuna impede o seu desaparecimento, porquanto o pedreiro que a comprara nos inícios do séc. XX, com o objectivo de reaproveitar a pedra lavrada, achou que seria demasiado dispendioso desmontá-la… O que permitiu a sua sobrevivência até os nossos dias.
Em 1982, sob o auspício do então Instituto Português do Património Cultural (actualmente Instituto Português do Património Arquitectónico), foi objecto de obras de restauro e qualificação, que lhe atribuíram o aspecto que ostenta hoje, apresentando como maior diferença face ao original o nivelamento em pedra do piso térreo, que seria antes em madeira e permitia um acesso a uma divisão inferior. Em 1989 foi autorizada a cessão a título precário da Torre de Quintela ao Município de Vila Real, com o objectivo de aí se instalar uma unidade museológica.
A sua presença marcante, verdadeiro ex-libris de Vila Real, tornou-a motivo de variadas representações, divulgadas em diversas publicações ou editadas em colecções de postais.
O Projecto de Qualificação da Torre de Quintela e espaço envolvente, apresentado ao público em cerimónia integrada na comemoração das Jornadas Europeias do Património 2006, no passado dia 22 de Setembro, prevê que a Torre de Quintela constitua um núcleo museológico integrado na estrutura do Museu de Numismática de Vila Real.